Recebi uma mensagem hoje, no grupo CONCURSEIROS do yahoo, perfeita. Resolvi comparilhar com vocês:
"Amigos concurseiros,
Vocês não leram errado, não!!!
A nossa jornada não pode ser comparada a uma mera "fila", algo parado, sistemático, controlado.... DE MANEIRA ALGUMA!!! Concurso Público mais parece uma enorme "MARATONA MARÍTIMA", na verdade, MUITAS DELAS, todas ocorrendo ao mesmo tempo, desde sempre, sem começo, sem fim.
Ficou curioso? Quer se molhar um pouco? Então, convido você a ler mais um pouquinho...
Pense naquele oceano Atlântico à sua frente, enorme, infinito... Agora, imagine que em cada cidadezinha do nosso país possua uma orla marítima com uma série de praias, de todos os tamanhos e belezas. Pois bem, agora imagine grupos responsáveis por organizar a sua própria competição. Cada praia, uma maratona. As regras gerais para todas elas são as mesmas - apesar de cada organizadora ter as suas peculiaridades, tais como: trajeto, distância, número de medalhas, pré-requisitos para a inscrição, premiação, e outros.
Vejamos agora algumas dessas regras pertinentes a toda e qualquer Maratona Marítima desse tipo:
1) Todos os competidores devem ter 18 anos ou mais (existem outros requisitos formais, mas não vou me ater a isto não).
2) O número de participantes é ILIMITADO. Além disso, não há "hora da largada", ou seja, todo aquele que preencher os requisitos poderá, a qualquer momento, cair no mar e iniciar as suas braçadas!
3) Este item é fundamental: ninguém, REPITO, ninguém, exceto os próprios competidores, poderá ENTRAR na água. Por outro lado, toda e qualquer ajuda é bem-vinda (desde que não quebre a regra anterior). Vale apoio psicológico, personal trainner, ajuda dos universitários, mestres ou doutores em natação. Pode auxílio de cartógrafos ou oceanógrafos, vale macumba, promessa ou até mesmo sorte. Mas já vou adiantando: o mais importante para se vencer nessas provas é um lema bem simples, quase trivial: não pare de nadar JAMAIS!
4) O comprimento da bendita "linha de chegada" poderá ter tamanhos diferenciados, a critério dos organizadores. Portanto, existirá um limite máximo de nadadores capazes de cruzá-la ao mesmo tempo. Lembram-se da velha Física? "Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço", não é verdade?!
5) Ah, todas as águas possuem CORRENTEZA. A força dela é semelhante em todas as praias, mas o problema é que a distância a percorrer varia demais em cada competição e, proporcionalmente, também o CANSAÇO. E você sabe qual é o sinônimo de correnteza para nós, concurseiros? Chama-se "curva do esquecimento". Imaginem vocês, queridos amigos, um competidor nadando de forma desordenada, indo para o lado errado ou, outro, nadando beeeeem devagarzinho (talvez acreditando no velho dito popular "devagar se vai ao longe"). Ambos os participantes, espero que logo, perceberão que não estão saindo do lugar. Não conseguem nem ao menos romper a barreira da correnteza. E se o fazem, só o conseguem a muito custo e pouco resultado. Volta e meia, esses guerreiros atrapalhados dão uma olhadinha para o lado e veem concorrentes literalmente "voando na crista da onda". Então,lentamente, vai batendo aquele desânimo, e eles, esquecendo-se do fundamento maior - não parar de nadar - desistem da prova e perdem a competição.
6) Mas por que tamanha diferença? Justamente por causa do nosso item 3). Apesar de todos poderem participar, ninguém recebe a sua "carta náutica" ou "bússola". Para se ter uma ideia, anualmente, milhões e milhões de competidores inscrevem-se e PULAM NAS ÁGUAS das lindas praias brasileiras. Contudo, desses, apenas cerca de 50 mil conseguem ultrapassar a tal "linha de chegada", provavelmente, depois de um ano ou dois, após tomarem "muitos caldos". Já os nossos amigos do item anterior, se não "se ligarem", poderão ficar à deriva por anos a fio.
7) A questão é que ninguém é igual ao outro. Alguns se preparam bastante antes de cair de cabeça no mar. Outros, até pulam por impulso ou por necessidade (em busca da sonhada premiação), mas logo aprendem com o "jogo" e começam a ganhar velocidade. Enquanto isso, alguns, por despreparo, medo, falta de vontade, disciplina, dificuldades físicas ou ambientais, seguem sofrendo com a correnteza.
8) Mas nem tudo está perdido. Como eu disse lá atrás, o ambiente é igual para todos... E não cessa de cair gente na água, mas também não para de chegar gente ao final da competição. Ao longo do trajeto, existem numerosos colaboradores. Alguns, verdadeiros poços de caridade, portos seguros para quaisquer nadadores. Outros, porém, cobram beeeeem caro por cada serviço prestado. "Fair Play" também é o que não falta. A maioria dos participantes se ajuda mutuamente. Dá até arrepio de ver: uns oferecem água, outros,motivação, alguns ainda dividem até mesmo as suas técnicas e equipamentos. Na minha humilde opinião, estes são os verdadeiros campeões, independentemente do seu tempo final, pois enxergam mais além, percebendo que todos estamos no mesmo barco, ou melhor, no mesmo mar, sabendo também que,na dura jornada de uma maratona, eles também passarão por apuros.
9) Há momentos em que os organizadores de algumas maratonas resolvem "pregar algumas peças" nos competidores e, inadvertidamente, bloqueiam temporariamente as suas respectivas "linhas de chegada". Nessas ocasiões, alguns acabam cedendo ao cansaço e desistem. Outros, que jáse preparavam para entrar na água, aproveitam o ensejo e continuam na praia. Os mais esforçados ou espertos, e por isso mesmo, aproveitam essa oportunidade única, revigoram o ânimo, reavaliam suas estratégias e dão belas braçadas num mar atipicamente mais vazio.
10) Em outros momentos, a tempestade cai sobre os mares. O percurso fica escuro, difícil de seguir. A correnteza também aumenta e, não raras as vezes, ondas fortes causam estragos no já fragilizado equilíbrio físico ou psicológico da maioria.
11) O lance aqui, meus amigos concurseiros, é não se deixarem levar pelo emocional e aceitar, de uma vez por todas, que "para o que não há remédio, remediado está". Recuperem-se o mais rápido possível e voltem à ativa!
12) Por outro lado, é recomendável não se deixarem enganar pela velocidade dos concorrentes, conforme já expus anteriormente. Há pessoas que nadam desde criança. Algumas são assessoradas por exímios ex-nadadores e outras simplesmente têm mais tempo e dinheiro para investir na competição. A distância porém é a mesma para todos. A correnteza também é. E a linha de chegada está lá, à espera de cada um. Todos que chegarem terão direito à mesmíssima "medalhinha de honra ao mérito" - e que mérito, diga-se de passagem! No fundo, no fundo, as únicas ferramentas necessárias são uma sunga ou maiô, pernas e braços saudáveis (e às vezes, nem isso!).
13) Outras ferramentas, como inteligência e capacidade de aprendizado, são habilidades altamente trabalháveis. Diferentemente do que pensa a maioria, com uma boa dose de esforço e técnica, todos podemos fazer "crescer" o nosso "músculo cinzento", no caso dos nadadores, os braços, pernas e peitorais (uhuuuu!).
14) Portanto, amigos concurseiros, respeitem aqueles que não gostam de nadar, que nunca se viram disputando uma competição "insana" como esta aqui descrita. Respeitem, também, aqueles que não acreditam no seu sucesso. Orem pelos que, lamentavelmente, não se contentam apenas em não participar, mas que também se perdem na tentativa de PUXÁ-LOS para fora d'água ou, até pior, na tentativa de afogá-los. Tapem os ouvidos para os "corvos agourentos" que, ano após ano, "preveem a utópica seca dos mares".
Enfim, nunca se esqueçam de olhar para frente, inspirar e expirar, bater pernas e braços, espelhar-se nos vencedores, focar na linha de chegada e, nunca, repito, NUNCA parar de nadar!"
WRocha84.
"Amigos concurseiros,
Vocês não leram errado, não!!!
A nossa jornada não pode ser comparada a uma mera "fila", algo parado, sistemático, controlado.... DE MANEIRA ALGUMA!!! Concurso Público mais parece uma enorme "MARATONA MARÍTIMA", na verdade, MUITAS DELAS, todas ocorrendo ao mesmo tempo, desde sempre, sem começo, sem fim.
Ficou curioso? Quer se molhar um pouco? Então, convido você a ler mais um pouquinho...
Pense naquele oceano Atlântico à sua frente, enorme, infinito... Agora, imagine que em cada cidadezinha do nosso país possua uma orla marítima com uma série de praias, de todos os tamanhos e belezas. Pois bem, agora imagine grupos responsáveis por organizar a sua própria competição. Cada praia, uma maratona. As regras gerais para todas elas são as mesmas - apesar de cada organizadora ter as suas peculiaridades, tais como: trajeto, distância, número de medalhas, pré-requisitos para a inscrição, premiação, e outros.
Vejamos agora algumas dessas regras pertinentes a toda e qualquer Maratona Marítima desse tipo:
1) Todos os competidores devem ter 18 anos ou mais (existem outros requisitos formais, mas não vou me ater a isto não).
2) O número de participantes é ILIMITADO. Além disso, não há "hora da largada", ou seja, todo aquele que preencher os requisitos poderá, a qualquer momento, cair no mar e iniciar as suas braçadas!
3) Este item é fundamental: ninguém, REPITO, ninguém, exceto os próprios competidores, poderá ENTRAR na água. Por outro lado, toda e qualquer ajuda é bem-vinda (desde que não quebre a regra anterior). Vale apoio psicológico, personal trainner, ajuda dos universitários, mestres ou doutores em natação. Pode auxílio de cartógrafos ou oceanógrafos, vale macumba, promessa ou até mesmo sorte. Mas já vou adiantando: o mais importante para se vencer nessas provas é um lema bem simples, quase trivial: não pare de nadar JAMAIS!
4) O comprimento da bendita "linha de chegada" poderá ter tamanhos diferenciados, a critério dos organizadores. Portanto, existirá um limite máximo de nadadores capazes de cruzá-la ao mesmo tempo. Lembram-se da velha Física? "Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço", não é verdade?!
5) Ah, todas as águas possuem CORRENTEZA. A força dela é semelhante em todas as praias, mas o problema é que a distância a percorrer varia demais em cada competição e, proporcionalmente, também o CANSAÇO. E você sabe qual é o sinônimo de correnteza para nós, concurseiros? Chama-se "curva do esquecimento". Imaginem vocês, queridos amigos, um competidor nadando de forma desordenada, indo para o lado errado ou, outro, nadando beeeeem devagarzinho (talvez acreditando no velho dito popular "devagar se vai ao longe"). Ambos os participantes, espero que logo, perceberão que não estão saindo do lugar. Não conseguem nem ao menos romper a barreira da correnteza. E se o fazem, só o conseguem a muito custo e pouco resultado. Volta e meia, esses guerreiros atrapalhados dão uma olhadinha para o lado e veem concorrentes literalmente "voando na crista da onda". Então,lentamente, vai batendo aquele desânimo, e eles, esquecendo-se do fundamento maior - não parar de nadar - desistem da prova e perdem a competição.
6) Mas por que tamanha diferença? Justamente por causa do nosso item 3). Apesar de todos poderem participar, ninguém recebe a sua "carta náutica" ou "bússola". Para se ter uma ideia, anualmente, milhões e milhões de competidores inscrevem-se e PULAM NAS ÁGUAS das lindas praias brasileiras. Contudo, desses, apenas cerca de 50 mil conseguem ultrapassar a tal "linha de chegada", provavelmente, depois de um ano ou dois, após tomarem "muitos caldos". Já os nossos amigos do item anterior, se não "se ligarem", poderão ficar à deriva por anos a fio.
7) A questão é que ninguém é igual ao outro. Alguns se preparam bastante antes de cair de cabeça no mar. Outros, até pulam por impulso ou por necessidade (em busca da sonhada premiação), mas logo aprendem com o "jogo" e começam a ganhar velocidade. Enquanto isso, alguns, por despreparo, medo, falta de vontade, disciplina, dificuldades físicas ou ambientais, seguem sofrendo com a correnteza.
8) Mas nem tudo está perdido. Como eu disse lá atrás, o ambiente é igual para todos... E não cessa de cair gente na água, mas também não para de chegar gente ao final da competição. Ao longo do trajeto, existem numerosos colaboradores. Alguns, verdadeiros poços de caridade, portos seguros para quaisquer nadadores. Outros, porém, cobram beeeeem caro por cada serviço prestado. "Fair Play" também é o que não falta. A maioria dos participantes se ajuda mutuamente. Dá até arrepio de ver: uns oferecem água, outros,motivação, alguns ainda dividem até mesmo as suas técnicas e equipamentos. Na minha humilde opinião, estes são os verdadeiros campeões, independentemente do seu tempo final, pois enxergam mais além, percebendo que todos estamos no mesmo barco, ou melhor, no mesmo mar, sabendo também que,na dura jornada de uma maratona, eles também passarão por apuros.
9) Há momentos em que os organizadores de algumas maratonas resolvem "pregar algumas peças" nos competidores e, inadvertidamente, bloqueiam temporariamente as suas respectivas "linhas de chegada". Nessas ocasiões, alguns acabam cedendo ao cansaço e desistem. Outros, que jáse preparavam para entrar na água, aproveitam o ensejo e continuam na praia. Os mais esforçados ou espertos, e por isso mesmo, aproveitam essa oportunidade única, revigoram o ânimo, reavaliam suas estratégias e dão belas braçadas num mar atipicamente mais vazio.
10) Em outros momentos, a tempestade cai sobre os mares. O percurso fica escuro, difícil de seguir. A correnteza também aumenta e, não raras as vezes, ondas fortes causam estragos no já fragilizado equilíbrio físico ou psicológico da maioria.
11) O lance aqui, meus amigos concurseiros, é não se deixarem levar pelo emocional e aceitar, de uma vez por todas, que "para o que não há remédio, remediado está". Recuperem-se o mais rápido possível e voltem à ativa!
12) Por outro lado, é recomendável não se deixarem enganar pela velocidade dos concorrentes, conforme já expus anteriormente. Há pessoas que nadam desde criança. Algumas são assessoradas por exímios ex-nadadores e outras simplesmente têm mais tempo e dinheiro para investir na competição. A distância porém é a mesma para todos. A correnteza também é. E a linha de chegada está lá, à espera de cada um. Todos que chegarem terão direito à mesmíssima "medalhinha de honra ao mérito" - e que mérito, diga-se de passagem! No fundo, no fundo, as únicas ferramentas necessárias são uma sunga ou maiô, pernas e braços saudáveis (e às vezes, nem isso!).
13) Outras ferramentas, como inteligência e capacidade de aprendizado, são habilidades altamente trabalháveis. Diferentemente do que pensa a maioria, com uma boa dose de esforço e técnica, todos podemos fazer "crescer" o nosso "músculo cinzento", no caso dos nadadores, os braços, pernas e peitorais (uhuuuu!).
14) Portanto, amigos concurseiros, respeitem aqueles que não gostam de nadar, que nunca se viram disputando uma competição "insana" como esta aqui descrita. Respeitem, também, aqueles que não acreditam no seu sucesso. Orem pelos que, lamentavelmente, não se contentam apenas em não participar, mas que também se perdem na tentativa de PUXÁ-LOS para fora d'água ou, até pior, na tentativa de afogá-los. Tapem os ouvidos para os "corvos agourentos" que, ano após ano, "preveem a utópica seca dos mares".
Enfim, nunca se esqueçam de olhar para frente, inspirar e expirar, bater pernas e braços, espelhar-se nos vencedores, focar na linha de chegada e, nunca, repito, NUNCA parar de nadar!"
WRocha84.
Muito interessante o q colocou de dizeres do Blog.
ResponderExcluirMotivação mesmo é a Aula do Professor Pablo ele é Catigoria Rs...
Isso que ele diz e vc postou é verdade e como se fosse uma lei do universo.
Abaços e bons estudos